A Prefeitura de Aracaju, com o intuito de garantir saúde às futuras mães aracajuanas, atende gestantes em todas as fases do ciclo, desde a descoberta da gravidez. Por intermédio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), os profissionais da rede orientam e incentivam a gestante seguir e respeitar o passo a passo de cada momento, considerando que a porta de entrada para o serviço direcionado a este fim inicia em uma das 45 Unidades de Saúde da Família (USF) mais próxima.
Na Atenção Primária da capital é ofertada uma série de serviços que ajudam a garantir o bom andamento do pré-natal, sendo a USF de referência o primeiro local em que a gestante deve se dirigir para iniciar o vínculo com a Equipe de Saúde da Família durante o período gestacional e subsequente a esse, dando seguimento com as consulta do binômio mãe/filho (a).
Nesse contexto, as consultas e exames para as gestantes que não apresentam risco seguem acontecendo durante o pré-natal na USF de referência. Já com aquelas em que a gestação é classificada como alto risco, é feito o encaminhamento para o Centro de Especialidades Médicas, no Centro de Atenção à Saúde da Mulher (Caasm/Cemar), para o acompanhamento com o obstetra, tendo também à disposição exames especializados. Mesmo com o apoio desse profissional, o pré-natal tem continuidade na unidade de saúde de referência com o médico e enfermeiro.
Acolhimento na Maternidade
Próximo de completar um ano de funcionamento na capital, a Maternidade Municipal Lourdes Nogueira (MMLN) tem o perfil de atendimento a gestantes de risco habitual, ou seja, sem fatores de risco para agravos à saúde da parturiente.
A gerente operacional do complexo materno-infantil, Adriana Bione, explica que a Rede Cegonha, estratégia do Ministério da Saúde que propõe a melhoria do atendimento às mulheres e crianças, além de disponibilizar atendimento pré-natal, garante a realização de exames necessários e a vinculação da gestante a uma maternidade de referência para o parto. Em Aracaju, a Maternidade Municipal Lourdes Nogueira tem realizado o acolhimento a estas pessoas.
“Realizamos a vinculação da maternidade através das visitas guiadas em parceria com as Unidades de Saúde da Família da capital, evitando, assim, a peregrinação da mulher no momento do parto. Garantimos, também, o acolhimento com classificação de risco. Trata-se de um método de triagem de pacientes que determina escalas de urgência, ou seja, os pacientes que necessitam de atendimento médico são classificados de acordo com a gravidade do quadro clínico apresentado e o tempo de espera recomendado”, relata Adriana.
No parto, a MMLN se debruça em ofertar e garantir uma atenção humanizada baseada em boas práticas com o contato pele a pele, amamentação na primeira hora de vida, também conhecida como hora dourada, métodos não farmacológicos para alivio da dor, entre outras medidas.
Ainda segundo a gerente operacional, a maternidade também garante que a gestante tenha a presença constante de um acompanhante de escolha da paciente durante todo o internamento. Além disso, a unidade prioriza a oferta de assistência integral, perpassando por todas as necessidades da gestante.
“No cuidado à puérpera oferecemos o apoio integral à amamentação com equipe especializada; no planejamento reprodutivo ofertamos o Dispositivo intrauterino (DIU) para as pacientes que optarem ou a Laqueadura tubária para as pacientes com encaminhamento e documentações de acordo com a legislação vigente oriundas das Unidades de Saúde da Família; e para o recém-nascido, realizamos todos os testes de triagem neonatal na própria maternidade, ou seja, prestamos assistência integral e garantimos o atendimento de qualidade seguro e humanizado para todos”, conclui Adriana.
